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Cachoeira do Sul
22 de dezembro de 2024
Diocese de Cachoeira do Sul

MEU NOME É ESPERANÇA

MEU NOME É ESPERANÇA

Mons. Elcy

Meu nome é Esperança. Nem podia ser diferente. A Esperança se tornou um slogan da minha vida. Os Livros que escrevi, resenha dos programas matinais de Rádio, se chamam “Bom Dia Esperança” e, um outro com título:  “Maria Mãe da Esperança”, dedicado a Mãe de Jesus. Todos manifestam quanto creio nesta virtude teologal. É evidente que a Esperança se alicerça na Fé e se manifesta na Caridade. São virtudes inseparáveis, mas cada uma com a sua identidade própria.

A “Esperança” não se vertebra no “esperar”, mas tem raiz no “esperançar”! A espera se conceitualiza estática e o esperançar se manifesta dinâmico. Esperar é estar sentado no comodismo, no banco da existência, fazendo da vida uma letargia, uma quase morte; enquanto o esperançar determina dinamismo, vida em ação, trabalho caritativo, animado pela fé. A virtude da esperança é motora, dinâmica, vivencial, planejada e suada!

A cor, que simboliza a esperança, é a verde! O verde determina vida presente nas plantas. Esta coloração, na folhagem vegetal, revela a capacidade geradora de oxigênio, pela fotossíntese. O oxigênio é absolutamente necessário aos animais terrestres e aquáticos. Sem ele não há vida. Sem ele é morte animal. Sem ele é morte fatal.

O verde é a cor da esperança por tudo que a cor revela. A esperança é vida. A esperança é o oxigênio que mantém a vida. Sua inexistência é morte, é condenação ao nada!

Só esperanceia quem confia; só confia quem tem fé; só tem fé quem crê naquele que tudo pode: Deus! É crendo, na sua paternidade carinhosa, na sua maternidade geradora, na sua fraternidade divina por adoção, que somos capazes de revelar com a vida, esta virtude fundamental.

Eu sou esperançado de uma vida melhor, de uma eternidade inserido em Deus, de uma fraternidade universal e da paz anunciada por Jesus!

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